Espaço para reflexão das diversas teorias da pós-modernidade. Tendo como ênfase o debate da nossa contemporaneidade à luz da Palavra de Deus. Uma discussão para todos, sem perder o caráter acadêmico da problematização dos referidos temas. Compreender as verdades reveladas pelo cristianismo e nosso dever de relatar e divulgá-las na presente era.O verdadeiro cristão tem que se posicionar diante do contexto atual. Trabalhar como apologista da fé, defensor das Sagradas Escrituras.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É DEZEMBRO!!! É NATAL!!!

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Is. 9.6
O Natal está chegando e com ele as festas. Muitos estão alegres pelo ano bom que tiveram e na expectativa de que o próximo ano venha trazendo novas esperanças. Outros, porém, chegam a esta data com muita tristeza no coração, pela série de problemas que passaram neste ano.
O Natal é um momento em que as pessoas param de seus afazeres diários para visitarem suas famílias, amigos, enfim, passarem um momento distraindo, esquecendo do labor de um ano.
O sentido do Natal para a sociedade capitalista é muito diferente do sentido do Natal para os cristãos. Para a sociedade o Natal simboliza a época de compras de presentes para a família, o enfeite de casas com muita luz, brilho, etc., é o momento do “bom velhinho” visitar o lar de cada criancinha e deixar ali um presente atrás da porta.
Neste contexto de férias, presentes e enfeites natalinos, se encontra a Igreja que busca mostrar um sentido diferente para o Natal. Para a igreja o Natal simboliza o nascimento de Jesus Cristo na cidade de Belém, na Judéia. Muito embora, se conhece que Jesus não nasceu propriamente no dia 25 de Dezembro e que este feriado reporta a um dia festivo do calendário pagão, sendo adotado pela igreja alguns séculos depois da morte de Jesus.
O que é importante lembrar que Jesus é o verdadeiro sentido do Natal. O nascimento de Jesus trouxe esperança para todos os seres humanos. Jesus nasceu para viver entre nós. Ele andou conosco, habitou em nossas casas, sofreu as nossas dores. Jesus fez isto para que o mundo pudesse conhecê-lo e aceitá-lo como SALVADOR pessoal.
O mundo não aceita esta mensagem, prefere trazer sentidos materialistas ao Natal. Preferem acreditar em Papai Noel, aceitando seus presentes do que aceitar Jesus Cristo com o maior presente que alguém poderia dar: a vida eterna.
Que nós como verdadeiros cristãos abracemos o verdadeiro sentido do Natal. E em nossas comemorações o lugar de Jesus não seja esquecido. Então a todos um FELIZ NATAL!!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

As Primícias da Vocação Divina

PAULO E OS CORÍNTIOS

Como é bom ser trabalhado por Deus, ser repreendido e educado pela divina sabedoria do Criador. Ser corrigido por Deus é maravilhoso e muitas vezes Deus coloca pessoas sábias para nos exortar, são pessoas usadas para tratar em alguma área que não é tratada por nós. Deus sabe de todas as coisas, por isso, sabe o momento de nos levantar de corrigirmos para a Sua glória.

Este tratamento especial revela o quanto somos especiais para Deus, somos verdadeiramente escolhidos, para Sua obra.

Exemplo bem claro disso encontramos na escritura quando nos deparamos com o apóstolo Paulo e os crentes de Corinto. Paulo era uma evangelista por excelência, a Bíblia e a história nos conta que Paulo fez três viagens missionárias, em todas as cidades que passava deixava ali um povo que se convertia com suas pregações. Mas Paulo também era um discipulador de vidas.

Em Corinto, cidade grega, que foi destruída pelos romanos em 146 a.C e reconstruída pelos próprios romanos em 46 d.C existia ali um rebanho do apóstolo Paulo que passou por ali por volta de 50 d.C. Este rebanho tinha muitas dificuldades, pois a cidade de Corinto era uma cidade cheia de problemas espirituais. Corinto recebia milhares de turistas todos os anos, pois ali existia o templo consagrado a Afrodite(deusa grega do amor) e havia vários outros deuses cultuados tanto pelos gregos quanto pelos romanos. Era uma cidade que respirava idolatria. Não obstante a tudo isso os irmãos cristãos de Corinto ainda rivalizavam entre si, alguns diziam que era de Apolo, outros de Paulo, outros de Cefas e de Jesus Cristo.Estas facções dividiam o povo e exaltavam a classe dominante da época.

Paulo viu a necessidade de escrever uma carta a eles alertando sobre estes perigos. Então por volta do ano 52-54 d.C, ele escreveu a primeira carta sua aos amados irmãos Corintíos, carta esta que repudiava as facções convoca os cristãos a se manterem unidos num só propósito, que se chamava Jesus Cristo de Nazaré.

Paulo chama a atenção dos cristãos de Corinto para a sua santa vocação. E qual era a vocação deles? Ao analisarmos a palavra “vocação” no grego klesos(chamada, convocação, convite), compreenderemos que: Jesus chama aquelas pessoas para sair do meio onde estavam e se tornar novas criaturas.

De que maneira ocorreria esta vocação?

Através da sabedoria e ciências humanas? Ou através do poder do Espírito Santo em suas vidas e da sabedoria de Deus?

Paulo exorta que a sabedoria de Deus é muito superior a sabedoria humana e que o ser humano em sua carnalidade não pode compreender os atos e nem os propósitos de Deus.

No Antigo Testamento, quando ao procedimento de sacrifício e oferendas determinado na Lei de Deus para Israel observamos que Deus se agradava dos sacrifícios e ofertas das primeiras colheitas e primeiros frutos, bem como do primogênito do nascimento. Para Deus tinha que ser oferecido as primeiras coisas e não as últimas.

Este mandamento chega a nós no tempo da graça. E Paulo enfatiza isso em sua retórica. Ele diz que em primeiro lugar na vida do cristão é a sua vocação, o seu chamado. O cristão não apenas tinha deixado de lado teoricamente o pecado, mas sua vida tinha mudado na teoria e na pratica também.

Paulo convoca os crentes de Corinto a fazer a diferença.

Livres de sua vida pregressa(passada). “Tudo se fez novo”(II Co. 5.17)...eles teriam que se portar de maneira diferente. Corinto era uma cidade infectada pela idolatria imoralidade, sensualismo. Era conhecida como a cidade da depravação, tamanha era seu estado de miséria e perturbação espiritual. Os crentes que Paulo havia deixado ali tinham que mostrar que eles já não eram mais daquele meio, embora estivessem na mesma cidade e o mais interessante é que Paulo não os incentiva a mudar de cidade, pelo contrário, ele exorta a viver uma vida santa onde eles estavam.

O cristão para fazer a diferença depende de Deus, I Co 1. 26. Paulo nos leva a uma interessante reflexão: “não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento”. Paulo sabia que no meio dos cristãos de Corinto não havia muitos ricos. Nos escritos históricos observamos que os crentes primitivos eram humildes, sem nenhuma riqueza terrena. Alguns escritores da época os chamavam de “rudes, incultos, aldeões, lavradores”(Anais de Tácito). Justino “o mártir” e Orígenes também falavam que os primeiros cristãos não eram ricos nem exercia posição social1.

A dependência era totalmente advinda de Deus, fazer a diferença não caracterizava se o crente era rico ou pobre. A diferença esta relacionada a fé em um novo tipo de pregação, em um chamado feito pelo próprio Deus através do seu Filho Jesus Cristo. Não precisariam ser ricos porque a salvação não era comprada, não precisariam ser reconhecidos no mundo, o que precisariam era se arrepender dos seus pecados mudar as suas vidas, fazer diferença mudar o rumo da sua vida e conseqüentemente o rumo da sua história.

A ênfase do apostolo Paulo em fazer a diferença era muito importante porque com a diferença surgiria a mudança de vida então eles poderiam leva-la para outras pessoas também.

A história dos corintíos poderia ser a repetição da própria história do apóstolo. Paulo foi um homem zeloso pela Lei Mosaica por um bom tempo em sua vida, fariseu de carteirinha, perseguia, matava e encarcerava aqueles que professavam o nome de Jesus Cristo, ele era muito zeloso em tudo o que fazia, mas um dia no caminho de Damasco este mesmo Jesus que ele perseguia apareceu a ele numa visão suas escamas espirituais caíram e ele se converteu ao Senhor Jesus Cristo. Interessante notar que o mesmo zelo que Paulo tinha antes de crentes é transferido para sua conversão, antes ele perseguia e matava, agora ele pregava, testemunhava, discipulava. Homem que não ficou quieto, aonde ele ia era para pregar o evangelho, se estava em prisões ali cantava e pregava, se estava em casa pregava também, porque ele tinha um zelo muito grande pela obra de Deus.







1. Interpretado do Novo Testamento.



Paulo fomentava naqueles cristãos o zelo que ele tinha pela obra, ele era agente de mudança por onde passava vidas eram salvas, conversões genuínas. Os corintíos tinham recebido a palavra de Deus, tinham que sair pregar, orar para que mais pessoas pudessem receber de Deus aquilo que eles haviam recebido. Não poderiam ficar parados, em sua casa, ou na igreja como um grupinho fechado, como um clube social, mas sua vocação, o seu chamado era para ganhar novas vidas para o reino de Deus.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O privilégio e os perigos do Ministério na pós-modernidade

Ser pastor é um grande privilégio, fomos comicionados pelo próprio Deus para cuidar de seu rebanho. Mas com isso vem implicações um tanto sérias.
A primeira implicação é cuidar do rebanho, rebanho este muitas vezes ferido e machucado. O pastor precisa estar curado, se não estiver ele acaba reproduzindo suas feridas no rebanho.
A seguda implicação é orar pelo rebanho. Jó orava por seus filhos quando estes estavam nas festas. O pastor precisa colocar cada ovelha diante de Deus.
A terceira é o aconselhamento, ou discipulado, a igreja precisa, de ensino de orientação. O pastor é que leva a palavra de conforto, arrependimento e mesmo palavras de admoestações a ovelha que precisa de uma palavra.
Em suma ser pastor é ter orientação constante do nosso Deus para conduzir o rebanho.
Até a próxima.